História dos Santos
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27/03/2016
SANTOS DO DIA 27 DE MARÇO
São Ruperto - Francisco Faà de Bruno (Bem-Aventurado) - Santa Lídia, comerciante de púrpura.
São Ruperto
Ruperto era um nobre descendente dos condes que dominavam a região do médio e do alto Reno, rio que percorre os Alpes europeus. Os Rupertinos eram parentes dos Carolíngios e o centro de suas atividades estava em Worms, onde Ruperto recebeu sua formação junto aos monges irlandeses.
No ano 700, sua vocação de pregador se manifestou e ele dirigiu-se à Baviera, na Alemanha, com este intuito. Com o apoio do conde Téodo da Baviera, que era pagão e foi convertido por Ruperto, fundou uma igreja dedicada a São Pedro, perto do lago Waller, a dez quilômetros de Salzburgo. Mas, o local não condizia ainda com os objetivos de Ruperto, que conseguiu do conde outro terreno, próximo do rio Salzach, nos arredores da antiga cidade romana de Juvavum.
Nesse terreno, o mosteiro que o bispo Ruperto construiu é o mais antigo da Áustria e veio a ser justamente o núcleo de formação da nova cidade de Salzburgo. Teve para isso o apoio de doze concidadãos, dois dos quais também se tornaram santos: Cunialdo e Gislero. Fundou, ao lado deste, um mosteiro feminino, que entregou a direção para sua sobrinha, a abadessa Erentrudes. Foi o responsável pela conversão total da Baviera e, é claro, de toda a Áustria.
Morreu no dia 27 de março de 718, um domingo de Páscoa, depois de rezar a missa, no mosteiro de Juvavum. Antes, como percebera que a morte estava próxima, fez algumas recomendações e pedido de orações à sua sobrinha, e irmã espiritual, Erentrudes. Suas relíquias estão guardadas na belíssima catedral de Salzburgo, construída no século XVII. Ele é o padroeiro de seus habitantes e de suas minas de sal.
São Ruperto, reconhecido como o fundador da bela cidade de Salzburgo, cujo significado é cidade do sal, aparece retratado com um saleiro na mão, tamanha sua ligação com a própria origem e desenvolvimento da cidade. Foi seu primeiro bispo e sua influência alastrou-se tanto, que é festejado nesse dia, não só nas regiões de língua alemã, como também na Irlanda, onde estudou, porque alí foi tomado como modelo pelos monges irlandeses.
Francisco Faà de Bruno (Bem-Aventurado).
No grande cenário dos santos sociais italianos, despontados na região da cidade de Turim, Francisco Faà de Bruno é uma das figuras mais complexas. A maioria deles ingressou na vida religiosa para se formar já na condição de sacerdotes diocesanos. Ele ingressou "tarde" na ordenação sacerdotal, tendo exercido o seu apostolado de laico nos campos fundamentais.
Francisco nasceu na cidade italiana de Alexandria, em 29 de março de 1825, era o caçula dos doze filhos de uma nobre família muito cristã. Aos dezesseis anos, ingressou na Real Academia Militar, com o objetivo de seguir uma carreira no exército. Porém, por ser um cristão convicto, entrou em conflito pessoal com relação à irreligiosidade "de prescrição" decorrente do mundo político-militar. Por isto, doze anos depois trocou a carreira pelo estudo acadêmico das ciências exatas. Viajou à Paris e na universidade de Sorbone, obteve o título de doutor com louvor.
Retornando à sua cidade foi trabalhar como professor de matemática. Em 1871, Faà de Bruno era um conceituado professor da universidade de Turim, sendo o titular da cadeira. Seus trabalhos matemáticos o tornaram famoso em todo o mundo, sendo publicados e traduzidos em vários países. Entretanto, simultaneamente à sua atividade intelectual, Faà de Bruno sempre se manteve em contato e atuando junto às comunidades religiosas. Era amigo pessoal do padre João Bosco que, em Turim, trabalhava para ajudar os meninos que chegavam à procura de um emprego urbano. Dom Bosco patrocinava aos jovens, instrução profissionalizante, religiosa, alojamento e recreação.
Faà de Bruno percebeu que deveria atuar na outra ponta, auxiliando as meninas, que ficavam expostas às armadilhas urbanas, enquanto buscavam a sobrevivência e um emprego. Criou para elas, com um grupo de senhoras, a Obra de Santa Zita que mantinha as jovens sob sua guarda no Conservatório do Sufrágio, uma casa similar às fundadas por Dom Bosco, para os meninos. Não satisfeito, fundou a Tipografia do Sufrágio, que funcionava como escola tipográfica para as jovens. Alí ele imprimia a Revista de Matemática, que era vendida em países e cujas divisas eram revertidas para a Obra.
Em 1867, no pequeno povoado de São Donato, iniciou-se a construção da igreja de Nossa Senhora do Sufrágio, cujo projeto foi feito por ele. Nove anos depois, ele escolheu esta igreja para celebrar a sua primeira Missa. Isto mesmo, Faà de Bruno, o professor, seguindo o conselho de Dom Bosco, desejou ser padre aos cinqüenta anos de idade, e se fez em dez meses, por intervenção direta do Papa Pio IX. Depois, para dar estabilidade à Obra de Santa Zita, o padre fundou em 1881, a ordem religiosa das Irmãs Mínimas de Nossa Senhora do Sufrágio.
Padre Francisco Faà de Bruno morreu serenamente em 27 de março de 1888. Exatamente um século depois, o Papa João Paulo II, o beatificou, para ser reverenciado no dia de sua morte. As suas relíquias estão guardadas na igreja que ele projetou, em Turim, Itália. As irmãs continuaram a sua Obra e hoje estão presentes na Europa e América Latina.
Santa Lídia, comerciante de púrpura.
Santa Lídia era judia e se converteu ao cristianismo. Foi batizada por São Paulo em Filipos. Comerciante de púrpura, era natural de Tiatira, na Ásia. Hoje em dia o fato de ser comerciante pode não significar muito, mas no século primeiro isto significava que ela era uma mulher muito rica.
Entre os anos 50 e 53, os apóstolos Paulo, Silas, Timóteo e Lucas foram a Filipos como missionários. Esperaram o sábado para irem à procura de judeus que provavelmente se reuniriam para ler a Escritura. Foi quando encontraram Lídia, uma negociante de púrpura, em meio a um grupo de mulheres.
Lídia ouviu com tal adoração as palavras de Paulo, que logo usou seus dotes de comerciante, fazendo com que não só ela, como seus familiares pedissem o batismo. Logo os apóstolos foram abrigados na própria casa de Lídia, que abandonou a profissão e foi recolher-se na "prosêuca" - um lugar de oração- com outras mulheres.
No Atos dos Apóstolos lemos o testemunho de São Paulo:
“Quando chegou o sábado, saímos fora da porta, à um lugar junto ao rio, onde parecia-nos haver oração. Sentados, começamos a falar às mulheres que se tinham reunido. Uma delas, chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira, e adoradora de Deus, escutava-nos. O Senhor lhe abrira o coração, para que ela atendesse ao que Paulo dizia. Tendo sido batizada, ela e os de sua casa, fez-nos este pedido: ‘Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa’. E forçou-nos aceitar seu convite”. (At 16, 11ss)
Este fato ocorreu por volta do ano 55. Santa Lídia foi uma das primeiras cristãs na Europa.
Hoje também comemoram-se Filetas (mártir), Zanitas e seus Companheiros (mártires), João (eremita egípcio), João Damasceno (doutor da Igreja), Guilherme Tempier (beato, bispo), Arcângela Tardera (serva de Deus, franciscana virgem, 3ª ordem) e Lázaro.
Santa Lídia, comerciante de púrpura.
Santa Lídia era judia e se converteu ao cristianismo. Foi batizada por São Paulo em Filipos. Comerciante de púrpura, era natural de Tiatira, na Ásia. Hoje em dia o fato de ser comerciante pode não significar muito, mas no século primeiro isto significava que ela era uma mulher muito rica.
Entre os anos 50 e 53, os apóstolos Paulo, Silas, Timóteo e Lucas foram a Filipos como missionários. Esperaram o sábado para irem à procura de judeus que provavelmente se reuniriam para ler a Escritura. Foi quando encontraram Lídia, uma negociante de púrpura, em meio a um grupo de mulheres.
Lídia ouviu com tal adoração as palavras de Paulo, que logo usou seus dotes de comerciante, fazendo com que não só ela, como seus familiares pedissem o batismo. Logo os apóstolos foram abrigados na própria casa de Lídia, que abandonou a profissão e foi recolher-se na "prosêuca" - um lugar de oração- com outras mulheres.
No Atos dos Apóstolos lemos o testemunho de São Paulo:
“Quando chegou o sábado, saímos fora da porta, à um lugar junto ao rio, onde parecia-nos haver oração. Sentados, começamos a falar às mulheres que se tinham reunido. Uma delas, chamada Lídia, negociante de púrpura da cidade de Tiatira, e adoradora de Deus, escutava-nos. O Senhor lhe abrira o coração, para que ela atendesse ao que Paulo dizia. Tendo sido batizada, ela e os de sua casa, fez-nos este pedido: ‘Se me considerais fiel ao Senhor, vinde hospedar-vos em minha casa’. E forçou-nos aceitar seu convite”. (At 16, 11ss)
Este fato ocorreu por volta do ano 55. Santa Lídia foi uma das primeiras cristãs na Europa.
MISSÃO SALVAI ALMAS
Cláudio Heckert, Confidente de Nossa Senhora, residente em Porto Belo, SC
Rua Maria Ramos Guerreiro 104, Vila Nova - CEP 88.210-000
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