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História dos Santos
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04/04/2016
São Isidoro de Servilha- Beato Francisco Marto- São Caetano Catanoso
04 de abril



 

Santo Isidoro de Sevilha Santo Isidoro de Sevilha

Isidoro, o mais novo de quatro irmãos, nasceu em 560, em Sevilha, capital da Andaluzia, numa família hispano-romana muito cristã. Seu pai, Severiano, era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas regras do cristianismo. Como fruto, colheu a alegria de ter quatro deles: Isidoro, Fulgêncio, Leandro e Florentina, elevados à veneração dos altares da Igreja.
Isidoro começou a estudar a religião desde muito pequeno, tendo na figura do irmão mais velho, Leandro, o pai que falecera cedo. Diz a tradição que logo que ingressou na escola o menino tinha muitas dificuldades de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores, mas rapidamente superou tudo com a ajuda da Providência Divina. Formou-se em Sevilha, onde, além do latim, ainda aprendeu grego e hebraico, e ordenou-se sacerdote.
Tudo isso contribuiu muito para que trabalhasse na conversão dos visigodos arianos, a começar pelo próprio rei. Isidoro também foi o responsável pela conversão dos judeus espanhóis. Tornou-se arcebispo e sucedeu a seu irmão Leandro, em Sevilha, durante quase quatro décadas. Logo no início do seu bispado, Isidoro organizou núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecidas bibliotecas e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem seus tempos livres ao estudo e às boas leituras.
Depois, retirou-se para um convento, onde poderia praticar suas obrigações religiosas e também se dedicar intensamente aos estudos. Por seus profundos conhecimentos, presidiu o II Concílio de Sevilha, em 619, e o IV Concílio de Toledo, em 633, do qual saíram leis muito importantes para a Igreja, de modo que a religiosidade se enraizou no país. Por isso foi chamado de "Pai dos Concílios" e "mestre da Igreja" da Idade Média.
Isidoro era tão dedicado à caridade que sua casa vivia cheia de mendigos e necessitados, isso todos os dias. No dia 4 de abril de 636, sentindo que a morte estava se aproximando, dividiu seus bens com os pobres, publicamente pediu perdão para os seus pecados, recebeu pela última vez a eucaristia e, orando aos pés do altar, ali morreu.
Ele nos deixou uma obra escrita sobre cultura, filosofia e teologia considerada a mais valorosa do século VII. Nada menos que uma enciclopédia, com vinte e um volumes, chamada Etimologias, considerada o primeiro dicionário escrito, um livro com a biografia dos principais homens e mulheres da Bíblia, regras para mosteiros e conventos, além de muitos comentários acerca de cada um dos livros da Bíblia, estudo que mais lhe agradava.
Dante Alighieri cita Isidoro de Sevilha em seu livro A divina comédia, no capítulo do Paraíso, onde vê "brilhar o espírito ardente" nesse teólogo. Em 1722, o papa Bento XIV proclamou santo Isidoro de Sevilha doutor da Igreja, e seu culto litúrgico confirmado para o dia de sua morte.

Francisco Marto Francisco Marto

Francisco Marto nasceu em Aljustrel, aldeia de Fátima, na diocese de Leiria-Fátima, Portugal, no dia 11 de junho de 1908. Ainda pequeno acompanhou, com sua irmã Jacinta e sua prima Lúcia, também crianças, as aparições de Fátima, onde aprendeu a conhecer e a louvar a Deus e à Virgem Maria.
Em 13 de maio de 1917, enquanto pastoreavam o rebanho, eles tiveram a graça singular de ver a Santíssima Mãe de Deus, que, por desígnio divino, veio à procura dos pequeninos privilegiados do Pai na Cova da Iria. Fala-lhes com voz e coração de mãe e convida-os a rezarem pelos pecadores e pela conversão da humanidade. Foi então que das suas mãos maternas saiu uma luz que os penetrou intimamente, sentindo-se imersos em Deus. Mais tarde, Francisco, um dos três privilegiados, exclamava: "Nós estávamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos".
A Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrara no íntimo dos três. Só a ele, porém, Deus se dera a conhecer, tão triste, como Francisco dizia.
A vida de Francisco e das meninas sofre uma transformação radical; certamente não comum para suas idades. Entregam-se a uma vida espiritual intensa, em oração assídua e fervorosa, chegando a uma verdadeira comunhão com o Senhor. Caminham para uma progressiva purificação do espírito através da renúncia aos próprios gostos e até às brincadeiras inocentes de criança.
Mas os dois irmãos, Jacinta e Francisco, contraem pneumonia e são obrigados a permanecer de cama. Nessa ocasião, receberam, novamente, a visita da Virgem Maria, que avisa Jacinta que virá buscar Francisco muito em breve. Ele, não suportando os grandes sofrimentos da doença, morreu no dia 4 de abril de 1919. Tudo lhe parecia pouco para consolar Jesus, por isso morreu com um sorriso nos lábios.
Francisco tinha um profundo desejo de reparar as ofensas dos pecadores, esforçando-se por ser bom e oferecendo sacrifícios e oração. Ele foi enterrado no cemitério de Fátima e, em 1952, foi transferido para a basílica do santuário. No dia 13 de maio de 2001, dia em que se comemora o dia de Nossa Senhora de Fátima, o papa João Paulo II, em visita a Portugal, esteve no Santuário de Fátima para beatificar Francisco Marto, cuja festa determinou para o dia de sua morte. Na cerimônia estava presente irmã Lúcia de Jesus, a prima vidente, morta 13 de fevereiro de 2005.

São Caetano CatanosoSão Caetano Catanoso 

Caetano nasceu em Chorio de San Lorenzo, Itália, no dia 14 de fevereiro de 1879, numa família profundamente cristã. Com a idade de 10 anos, sentindo a vocação ao sacerdócio, entrou no Seminário Arquiepiscopal de Régio. Foi ordenado sacerdote em 20 de setembro de 1902. Naquele momento, manifestou publicamente o seu desejo de ser um ministro de Cristo digno, fervoroso e incansável.
Em 1904, foi nomeado pároco de Pentidattilo, uma vila onde existia somente a pobreza, o analfabetismo e a ignorância religiosa, e as pessoas viviam no silêncio o drama da marginalização e da prepotência. Dedicou-se inteiramente à missão de pastor, compartilhando com todos as privações, as angústias, as alegrias e as dores do seu povo.
O povo identificou nele o carisma da paternidade e espontaneamente começaram a chamá-lo de "pai", o que qualificava a sua personalidade sacerdotal e pastoral. Foi apaixonado pela devoção à Sagrada Face sofredora do Senhor e abraçou a missão de defender o culto da mesma entre seu povo. Foi diretor espiritual do seminário diocesano, capelão dos hospitais reunidos e confessor em vários institutos religiosos.
Em 1934, fundou a Congregação das Irmãs Verônicas da Sagrada Face, aprovada canonicamente em 1953.
Morreu santamente em 4 de abril de 1963, em Régio Calábria, na Casa Matriz da Congregação que ele tinha fundado. Hoje, a sua vida doada produz muitos frutos. Foi proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.

 




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