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Escada do Céu - 2007
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26/09/2007
Comentários ao sexto dia
A condução das orações e a palestra esteve a cargo dos filhinhos de Joinville (SC)



 Com a presença de filhos das cidades já mencionadas, contou-se também com filhos vindos de Anchieta (SC), Balneário Camboriú (SC), Borrazópolis (PR), Maringá (PR), Salvador( BA) e São Bonifácio (SC).
O dia teve início em Tijucas, e como sempre, com a Santa Missa no Lar Santa Maria da Paz.
O Lar Santa Maria da Paz é o Ancionato - Asilo de velhinhos – dirigido pelas Irmãzinhas dos Anciãos desamparados - uma congregação oriunda da Espanha - que assumiram os trabalhos deste Asilo, instalado nas dependências do antigo Colégio São Luis e que tem em anexo uma capela, que já serviu de Matriz de Tijucas. Este Asilo é modelo a muitos outros, dado o exemplo e dedicação das Irmãzinhas. Aqui, as Santas Missas são diárias, o Sacrário ocupa o Centro do Altar, e as Imagens de Nossa Senhora dos Desamparados e Santa Marta, bem como Santa Tereza de Jesus Journet – Fundadora da Congregação – e São José, ocupam lugares de destaque, junto ao Altar.
Uma Capela muito simples, mas muito acolhedora!
Após a Santa Missa e a Oração diante da Cruz de Amor na praça, reiniciou-se as orações na Capela Nossa Senhora de Sion, hoje conduzidas pelos filhos de Joinville (SC).
Além do atendimento individual, por parte do Sálvio e do Cláudio, houve orações individuais de Cura e Libertação, ministradas pela Maria de Fátima, pelo Luis, pelo Vergílio, pelo Alexandre e outros que vieram de Joinville.
Todos puderam ser atendidos. É de se louvar o trabalho da Maria de Fátima e do Luis: ambos sempre se colocaram ao nosso lado, na divulgação de nossa Missão em Joinville e sempre participaram ativamente de nossos eventos. Hoje se fazem presentes, sendo os responsáveis na condução dos trabalhos.
Às 19,00 horas iniciou-se o Cenáculo e a música foi conduzida por Valmir de São José, outra alma boa que Deus colocou em nosso caminho.
Durante o Cenáculo, o Cláudio proclamou as Orações de Cura em Gerações, a pedido de Nossa Senhora, já que haviam muitas pessoas atingidas por tais males.
A Palestra sobre Cura e Libertação, ficou a cargo do Luis, que dissertou muito bem, com muita clareza usando inclusive um telão para projeção de textos sobre este tema. Tudo foi muito bem colocado explicado. Louvado seja o Bom Deus!
Nossa Senhora, na sua Aparição, demonstrou mais uma vez muita alegria e o amor tão grande que dedica a estes seus filhos. Disse:
“Agradeço principalmente aos filhos da Diocese de Joinville, por tão lindo gesto de Amor! Muito obrigada, filhinhos, e contai sempre Comigo!”
Nossa Mamãe, dirigindo-se a todos os presentes, alertou mais uma vez sobre a necessidade de se observar os sinais que hoje acontecem no mundo e que indicam a proximidade do Novo Reino!
Depois, deu sua bênção a todos os presentes e se despediu, deixando, como sempre, muitas Saudades! Amém! 
Cláudio
 
 
Instrução sobre as orações para alcançar de Deus a Cura

Introdução

O anseio de felicidade, profundamente radicado no coração humano, esteve sempre associado ao desejo de se libertar da doença e de compreender o seu sentido, quando se a experimenta. Trata-se de um fenômeno humano que, interessando de uma maneira ou de outra todas as pessoas, encontra na Igreja particular ressonância. Esta, de fato, vê a doença como meio de união com Cristo e de purificação espiritual e, para os que lidam com a pessoa doente, como uma ocasião de praticar a caridade. Não é só isso, porém: como os demais sofrimentos humanos, a doença constitui um momento privilegiado de oração, seja para pedir a graça de a receber com espírito de fé e de aceitação da vontade de Deus, seja também para implorar a cura. A oração que implora o restabelecimento da saúde é, pois, uma experiência presente em todas as épocas da Igreja e naturalmente nos dias de hoje.
 
Doença e cura: seu significado e valor na economia da salvação

«O homem é destinado à alegria, mas todos os dias experimenta variadíssimas formas de sofrimento e de dor».  Por isso, o Senhor, nas suas promessas de redenção, anuncia a alegria do coração ligada à libertação dos sofrimentos (cfr. Is 30,29; 35,19; Bar 4,29).                                             
Ele é, de fato, «aquele que liberta de todos os males» (Sab 16,8).
Entre os sofrimentos, os provocados pela doença são uma realidade constantemente presente na história humana, tornando-se, ao mesmo tempo, objeto do profundo desejo do homem de se libertar de todo o mal.
 
O sofrimento tem caráter de prova».
                                  
A doença, embora possa ter uma conotação positiva, como demonstração da fidelidade do justo e meio de reparar a justiça violada pelo pecado, e também como forma de levar o pecador a arrepender-se. Por isso, o profeta anuncia os tempos futuros em que não haverá mais desgraças nem invalidez, e o decurso da vida nunca mais será interrompido com doenças mortais (cfr. Is 35,5´6; 65,19´20).
* As curas são sinais da sua missão messiânica (cfr. Lc 7,20´23).
* Manifestam a vitória do reino de Deus sobre todas as espécies de mal e tornam-se símbolo do saneamento integral do homem, corpo e alma.
* Servem, de fato, para mostrar que Jesus tem o poder de perdoar os pecados (cfr. Mc 2,1´ 12);
* são sinais dos bens salvíficos, como a cura do paralítico de Betsaida (cfr. Jo 5,2´9.19´21) e do cego de nascença (cfr. Jo 9).
Também a primeira evangelização, segundo as indicações do Novo Testamento, era acompanhada de numerosas curas prodigiosas que corroboravam o poder do anúncio evangélico. Aliás, tinha sido essa a promessa de Jesus ressuscitado, e as primeiras comunidades cristãs viam nelas que a promessa se cumpria entre eles:
* «Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: (...) quando impuserem as mãos sobre os doentes, ficarão curados» (Mc 16,17´18).
* De muitos possessos saíam espíritos impuros, soltando enormes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados» (Atos 8,5´7).
* Mais, «Na cruz de Cristo não só se realizou a Redenção através do sofrimento, mas também o próprio sofrimento humano foi redimido. (...)
  * Por isso, todos os homens, com o seu sofrimento, se podem tornar também participantes do sofrimento redentor de Cristo».
 O desejo da cura e a oração para alcançá-la

Em oração confiante dirigida a Deus. O Bem Sirá exorta a fazê-lo: «Filho, não desanimes na doença, mas reza ao Senhor e Ele curar-te-á» (Sir 38,9) dos mesmos.
* A única queixa do Senhor refere-se à eventual falta de fé: «Se posso? Tudo é possível a quem acredita» (Mc 9,23; cfr. Mc 6,5´6; Jo 4,48).
* Pouco antes, na bênção do óleo, a Igreja reza: «derramai a vossa santa bênção para que [o óleo] sirva a quantos forem com ele ungidos de auxílio do corpo, da alma e do espírito, para alívio de todas as dores, fraquezas e doenças»;
* A cura, uma vez que o sacramento é penhor e promessa do reino futuro, é também anúncio da ressurreição, quando «não haverá mais morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu» (Ap 21,4).
* Por sua vez, o Missale Romanum contém uma Missa “pro infirmis”, onde, além de graças espirituais, se pede a saúde dos doentes. É óbvio que o recurso à oração não exclui, antes encoraja, o emprego dos meios naturais úteis a conservar e a recuperar a saúde e, por outro lado, estimula os filhos da Igreja a cuidar dos doentes e a aliviá-los no corpo e no espírito, procurando vencer a doença.
 
 O carisma da cura no Novo Testamento

E dá-lhes a ordem: «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demônios» (Mt 10,8).  Também na primeira missão dos setenta e dois, a ordem do Senhor é: «curai os enfermos que aí houver» (Lc 10,9). O poder, portanto, é concedido dentro de um contexto missionário, não para exaltar as pessoas enviadas, mas para confirmar a sua missão. Eram prodígios e sinais e, portanto, obras portentosas que manifestavam a verdade e a força da sua missão.
 «Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com o óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o confortará e, se tiver pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5,14-15).Trata-se de um ato sacramental: unção do doente com óleo e oração sobre ele, não simplesmente «por ele», como se fosse apenas uma oração de intercessão ou de súplica. Mais propriamente, trata-se de uma ação eficaz sobre o enfermo.
 
 As orações para alcançar de Deus a cura na Tradição

A propósito dos bens da vida, da saúde e da integridade física, Santo Agostinho escrevia: «É preciso rezar para que nos sejam conservados, quando se os tem, e que nos sejam concedidos, quando não se os tem».  Numa oração depois da Comunhão, pede-se que «este sacramento celeste nos santifique totalmente a alma e o corpo». Na solene liturgia da Sexta-Feira Santa convida-se a rezar a Deus Pai todo poderoso para que «afaste as doenças... dê saúde aos enfermos». Entre os textos mais significativos, destaca-se o da bênção do óleo dos enfermos. Nele pede-se a Deus que derrame a sua santa bênção sobre o óleo, a fim de que «sirva a quantos forem com ele ungidos de auxílio do corpo, da alma e do espírito, para alívio de todas as dores, fraquezas e doenças».

 O «carisma de cura» no contexto atual

No decorrer dos séculos da história da Igreja, não faltaram santos taumaturgos que realizaram curas milagrosas. O fenômeno, portanto, não estava circunscrito ao tempo apostólico. O chamado «carisma de cura», sobre o qual convém hoje dar alguns esclarecimentos doutrinais, não fazia parte, porém desses fenômenos taumaturgos. O problema põe-se, sobretudo com as reuniões de oração que os acompanham, organizadas no intuito de obter curas prodigiosas entre os doentes que nelas participam, ou então com as orações de cura que, com o mesmo fim, se fazem a seguir à Comunhão eucarística. As curas ligadas aos lugares de oração (nos santuários, junto de relíquias de mártires ou de outros santos, etc.) são abundantemente testemunhadas ao longo da história da Igreja. Na antiguidade e na idade média, contribuíram para concentrar as peregrinações em determinados santuários, que se tornaram famosos também por essa razão, como o de São Martinho de Tours ou a catedral de Santiago de Compostela e tantos outros. O mesmo acontece na atualidade, como, por exemplo, há mais de um século com Lourdes. Estas curas não comportam um «carisma de cura», porque não estão ligadas a um eventual detentor de tal carisma, mas há que tê-las em conta ao procurar ajuizar, sob o ponto de vista doutrinal, as referidas reuniões de oração. No que concerne às reuniões de oração feitas com a finalidade precisa de alcançar curas, finalidade, se não dominante, ao menos certamente influente na programação das mesmas, convém distinguir entre as que possam dar a entender um «carisma de cura», verdadeiro ou aparente, e as que nada têm a ver com esse carisma. Para que possam estar ligadas a um eventual carisma, é necessário que nelas sobressaia, como elemento determinante para a eficácia da oração, a intervenção de uma ou várias pessoas individualmente ou de uma categoria qualificada, por exemplo, os dirigentes do grupo que promove a reunião. Não havendo relação com o «carisma de cura», é óbvio que as celebrações previstas nos livros litúrgicos, se realizadas em conformidade com as normas litúrgicas, são lícitas e até muitas vezes oportunas, como é o caso da Missa “pro infirmis”. Quando não respeitarem as normas litúrgicas, perdem a sua legitimidade. Nos santuários são também freqüentes outras celebrações que, por si, não se destinam especificamente a implorar de Deus graças de curas, mas que nas intenções dos organizadores e dos que nelas participam têm, como parte importante da sua finalidade, a obtenção de curas. Com esse objetivo, costumam fazerem-se celebrações litúrgicas, como é o caso da exposição do Santíssimo Sacramento com bênção, ou não litúrgicas, mas de piedade popular, que a Igreja encoraja, como pode ser a solene reza do Terço. Também estas celebrações são legítimas, uma vez que não se altere o seu significado autêntico. Por exemplo, não se deveria por em primeiro plano o desejo de alcançar a cura dos doentes, fazendo com que a exposição da Santíssima Eucaristia venha a perder a sua finalidade; esta, de fato, «leva a reconhecer nela a admirável presença de Cristo e convida à íntima união com Ele, união que atinge o auge na comunhão sacramental». O «carisma de cura» não se atribui a uma determinada categoria de fiéis. É, aliás, bem claro que São Paulo, quando se refere aos diversos carismas em 1 Cor 12, não atribui o dom dos «carismas de cura» a um grupo particular: ao dos apóstolos ou dos profetas, ao dos mestres ou dos que governam, ou a outro qualquer. A lógica que preside à sua distribuição é, invés, outra: «é um só e mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um conforme Lhe agrada» (1 Cor 12,11). Por conseguinte, nas reuniões de oração organizadas com o intuito de implorar curas, seria completamente arbitrário atribuir um «carisma de cura» a uma categoria de participantes, por exemplo, aos dirigentes do grupo. Dever-se-ia confiar apenas na vontade totalmente livre do Espírito Santo, que dá a alguns um especial carisma de cura para manifestar a força da graça do Ressuscitado. Há que recordar, por outro lado, que nem as orações mais intensas alcançam a cura de todas as doenças. Assim São Paulo tem de aprender do Senhor que «basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se manifesta todo o meu poder» (2 Cor 12,9) e que os sofrimentos que se têm de suportar podem ter o mesmo sentido do «completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo que é a Igreja» (Col 1,24).
 
Luiz – Joinville (SC).
 
 
 
 
 
 




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