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Cláudio fala
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10/05/2007
Legítima defesa - Conclusão



   LEGÍTIMA DEFESA - CONCLUSÃO 

 

O “Pordo” (Leopoldo) era o filho número 9: vagabundo, ladrão, maconheiro, vivia fugindo da Policia e dos vizinhos... Um dia fugiu para longe e ninguém soube mais dele... Só depois de morto! Em um cemitério de São Paulo, encontraram um corpo, fora do buraco: as pessoas colocam indigentes na terra, sem cerimônias, sem túmulo... é que ninguém sabe quem são!

Muitos são encontrados nas ruas e, não identificados, são recolhidos e “jogados” no cemitério...
O Pordo foi encontrado pelo cachorro que sempre fica lá no cemitério esperando carne... O cachorro é um demônio!
E o filho 10 ainda é vivo e o nome dele é Maneca. A mãe (Tereza) viu o Maneca se masturbando e o surrou. E muitas vezes foi pego assim e sempre apanhava. Maneca era forte e um dia enfrentou a mãe e bateu muito nela. Prometeu matá-la e a mãe ficou com medo dele e sempre se escondia quando ele vinha para casa. Maneca vivia por aí: nas badernas, nos bares, nos jogos, e sempre pensava em sexo, mas não fazia sexo com outros: fazia sozinho. Em todos os lugares era encontrado assim, muitas vezes por dia. Herdou da mãe este desejo de sexo... Hoje está meio louco: sem família, sem ninguém. Mora num barraco de palha no meio do mato. O único sinal de vida que se nota é quando o Maneca toca violino: sozinho. Ninguém gosta dele!
Tereza também ficou sozinha! Ninguém teve coragem de viver com ela. Um dia roubou um bolo de dinheiro do viajante. Ele sentiu falta e Tereza logo acusou os vizinhos: - Eles tem filhos ladrões.
O dinheiro não foi encontrado, mas os filhos dos vizinhos apanharam muito de seus pais e resolveram acabar com a vida de Tereza, e um dia quando ela estava arrancando aipim, bateram nela com um pau, até deixá-la sem movimento, e então fugiram do local. Mas ela não morreu ali: foi até em casa, pegou o dinheiro roubado e saiu para o mato, talvez para enterrar o dinheiro...
Foi encontrada morta, toda machucada, rodeada de urubus!... O dinheiro estava com ela!
E José, foi morto pela esposa!
Lourdes, ainda vive, e cuida de seu sítio: um lugar bonito, aprazível. Cultiva fumo, milho, aipim e cria alguns animais e aves. Cuidou de seus filhos, sozinha, durante 15 anos, até que eles foram saindo de casa: uns casaram bem, outros trabalham fora, mas todos têm um carinho especial pela mãe que, corajosamente viveu em defesa dos filhos e, corajosamente enfrentou a família endiabrada.
Lourdes leva uma vida à sombra de Deus: católica fervorosa, jamais deixa de cumprir suas obrigações para com Ele.
Sabe que, no fim das contas, Deus quis que ela fizesse parte desta família, para ser instrumento de libertação. Obviamente, Lourdes jamais pensara em terminar a história deste jeito...
-Eu sei que Deus me perdoou. Mas não é fácil lembrar do que aconteceu, e às vezes me pergunto: Como é que tive forças para conseguir tanto, sem fugir do lugar, criar meus filhos! Só Deus!  Mas o que dói muito é que lá, no meu lugar, as pessoas me olham diferente: - Esta é aquela que matou o marido!
Isto dói tanto!
( O sítio da família de Tereza está abandonado: tudo destruído e o mato toma conta. Não há um animal sequer... Não há vida!
O Sítio de Lourdes é lindo, e tem-se vontade de ali morar... Amém!
Cláudio
 




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Cláudio Heckert, Confidente de Nossa Senhora, residente em Porto Belo, SC
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