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Blumenau, SC, 26 de Abril de 2021
- Eu não posso fazer nada, Vô, mas eu vou pedir pro Deus!
Estou rezando diante de Jesus e aproveitando a visita da Ritinha para pedir a ela que ajude a curar as minhas feridas, uma vez que eu estou a caminho de uma cirurgia, e ainda convalescendo de um problema ocasionado por uma queda.
E recordo do ocorrido ontem à noite (26.04) às 16,00 horas, no momento em que Norma e eu rezávamos o Terço do Exorcismo da Virgem Poderosa, na sala da casinha da chácara.
Nas respostas: “Que vossas lágrimas de Sangue, destruam as forças infernais”, tive a impressão de ouvir alguém rezar conosco, ou pelo menos ajudando a responder, “Que vossas lágrimas de sangue... dando certa ênfase à vogal "VÓ" Isto por algumas vezes.
Olhei então para a rua, pela janela ao meu lado e vi a Rita que batia com seus dedinhos à tela que cobria a janela, chamando:
- “Vó! Vó!”
Eu não pude frear o choro ao mesmo tempo em que uma forte dor me atacava o estômago... Tentei abafar o choro, mas Norma percebeu e chorou também, talvez pensando que eu chorava de dor...
Da rua, junto à janela, Ritinha sorria! E, com acenos, chamava outras pessoas que então ali começaram a aparecer: O Tonho, (meu irmão que era Diácono) e Palmira, (mãe da Norma) chegaram mais próximos e em seguida outros, outros... Todos vestiam túnicas brancas, muito brancas, infindas vezes mais brancas que o nosso melhor branco, tendo cada um deles, ou delas, uma faixa azul muito claro, cumprida até o chão e enviesada do jeito usado pelos diáconos. Todos usavam isto! Todos pareciam iguais, menos a Rita que embora usava a mesma roupa e estola estava como que, envolvida numa nuvem de cor rosa, muito clara e brilhante, talvez para destacar dos outros. Na verdade, foi ela quem chamou os outros.
Todos pareciam rezar conosco, ou conversarem entre si.
Tonho e Palmira fizeram um sinal de “Positivo” com os dedos e, em uníssono diziam:
- Segue em frente! Estamos juntos!
Eram muitos os santos ali e pude reconhecer alguns: A minha mãe Amélia, o meu pai Antônio, o Ivo, o Reinildo, o Padre Bach, o “Seu” Arlindo, a Adelina, a Ila, a “Oma” da Norma, o Ludovico, o Padre Álvaro, o Ari, o Balduíno, a Mana, o Anísio... Eram muitos!
Não reconheci o Nelson e perguntei se ele estava e então, de longe, ele ergueu a cabeça, e apontando o braço me acenou!
Era o Céu ali! E eu parecia voar!
O sorriso era de todos, menos de mim, porque eu não podia conter o choro!
Norma também chorava, mas não paramos de rezar o Exorcismo das 18,00 horas.
Ao fazerem menção de se despedirem, chamei Norma à janela e juntos, acariciamos a tela que nos separava dos santos.
Rita e Amélia colocaram suas mãos à tela, que encontraram as nossas mãos!
Despediram-se nos acenando e enquanto subiam arrastavam suas estolas azuis que, unidas traçavam, como que, entre nós e eles, uma estrada de veludo azul...
Mas nós não pudemos subir!
- A Teresinha também está? Perguntou Norma.
- Eu não a vi, eram tantos, mas provavelmente estava.
Teresinha é minha irmã, falecida recentemente, que era a dona desta pequena casa.
Isto aconteceu ontem, e a Norma, depois de terminar a Oração, disse:
- Cláudio, já que a Ritinha veio aqui, não seria bom pedir a ela a tua cura? Você não precisaria passar pela cirurgia... Quem sabe a Ritinha não poderia fazer o seu primeiro milagre? Já pensou? Curar o avô!
- Mas a Ritinha já foi embora! Em outro momento, talvez conseguirei falar com ela.
E agora, cinco horas da manhã, fiz o pedido.
Ela prometeu falar com Deus!
E neste momento, digo a Jesus:
- Jesus, a cura não é por mim, mas para que eu possa dar continuidade à Missão Salvai almas.
E sei que Jesus falará com o Pai!
E Pai é Pai!
Amém!
Cláudio Heckert
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